segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mente Brilhante


Qual a diferença entre a genialidade e a loucura? Até que ponto ambas caminham juntas? Talvez estas sejam as questões principais do filme "Uma Mente Brilhante" (A Beautiful Mind, no original). O drama biográfico de 2001, com direção de Ron Howard e protagonizado por Russell Crowe e Jennifer Connelly, conta a história de vida do matemático John Forbes Nash, muito criticado por fazer alterações à verdadeira história em busca de maior dramaticidade e apelo comercial.
Apesar das críticas, o filme (assim como a história de Nash em si) é uma lição de vida e persistência. Para aqueles que se veem frustrados com problemas tão pequenos, esta história é um tapa na cara. Encarar a vida, os medos e ilusões como faz o protagonistas não é nada fácil...
Mais uma vez fica a questão: até onde loucura e genialidade são diferentes? Procure a resposta neste ótimo filme ganhador dos Oscars de melhor filme, melhor roteiro adaptado, diretor e melhor atriz coadjuvante. 

Sinopse

John Nash é um matemático prolífico e de pensamento não convencional, que consegue sucesso em várias áreas da matemática e uma carreira acadêmica respeitável. Após resolver na década de 1950 um problema relacionado à teoria dos jogos, que lhe renderia, em 1994, o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel (não confundir com o Prémio Nobel), Nash se casa com Alicia. Após ser chamado a fazer um trabalho em criptografia para o Governo dos Estados Unidos da América, Nash passa a ser atormentado por delírios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrênico, e após várias internações, ele precisará usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário e voltar a ter uma vida normal.

Um comentário:

David Nascimento disse...

"Sei não, só sei que foi assim...", desbancou a teoria do Adam Smith, mas acho que já dá pra cansar essa discussão sobre normalidade e loucura, eu sei que sou normal, inclusive foi meu amigo imaginário quem disse.
ará
abraço