segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Lixo Extraordinário e o Oscar

O documentário coproduzido por Brasil e Inglaterra virou alvo de uma pequena polêmica... A indicação à 83ª Edição do Oscar. 
Porque isso virou um problema? A resposta é simples, o Brasil foi retirado dos créditos na indicação. A listagem da academia de cinema consta o documentário como produção britânica, portanto, em caso de vitória, o Oscar de Lixo Extraordinário iria para a Inglaterra e não para o Brasil.
A direção da película é de Lucy Walker e conta com a produção de Angus Aynsley, contudo, o que ninguém se lembrou de dizer é que houve uma codireção e coprodução nacionais (João Jardim e Karen Harley, como diretores e a produtora O2, além de Fernando Meirelles na produção executiva); isso sem falar que parte da verba para a realização do projeto é dinheiro público brasileiro.
Também vale lembrar que não é a primeira vez que isso acontece. Em 1978, "Raoni", filme sobre um líder indígena caipó, ficou entre os cinco finalistas à premiação, o filme era uma coprodução França, Brasil e Bélgica e a parte brasileira (o diretor Luiz Carlos Saldanha) foi retirada dos créditos que só constavam os produtores Dutilleux, Barry Hugh Williams e Michael Gast.
Porém, no caso de Lixo Extraordinário a questão se complica pois há uma verdadeira chance de vitória na categoria de melhor documentário. Questionada sobre a confusão, a Academia de Cinema (responsável pela premiação) disse que vai rever a questão e se encontrar algum erro este será retificado. Pois é, assim esperamos que seja mesmo; é preciso dar valor e crédito aos que merecem... 

2 comentários:

Berzé disse...

Oi chará,
Não sabia dessa desconsideração...lendo e aprendendo/descobrindo/decifrando esse mundo...
Infelizmente não nos encontramos nessas férias. Mas, temos a vida inteira mais 2 dias pra isso e muitasoutras coisas
abraços
Berzé

Alberto Lopes disse...

é isso aí... pena que não nos encontramos, mas teremos outras oportunidades...
grande abraço pra ti