sábado, 10 de setembro de 2011

Sete Vidas


Fechando a trilogia de comentários, temos Sete Vidas, filme com Will Smith em seu melhor momento... A maturidade do ator de quarenta anos (nem parece) transborda numa atuação impecável e intensa (o que não é novidade, basta ver À Procura da Felicidade).
O longa trata da tragédia de Ben Thomas (que na verdade se chama Tim), um suposto fiscal do imposto de renda que faz o possível para ajudar as pessoas que considera merecerem sua ajuda. É assim que ele conhece Emily Posa, uma cardíaca que o afeta de modo peculiar...
É difícil comentar este filme, pois ele é um mistério que se mostra aos poucos, um quebra cabeças que se resolve em doses homeopáticas. Mérito do diretor italiano Gabrielle Muccino, que já havia trabalhado com Smith em À Procura da Felicidade. O diretor carrega na poesia e no lirismo, principalmente nas cenas de flashback, as cenas (em geral) são muito bem montadas e trazem à tona os sentimentos que ilustram.
Apesar de parecer ter um tom triste e depressivo, o filme trata da vida e de como atos, às vezes simples, podem mudar a vida de uma pessoa. O protagonista inicia o longa passando por um processo de reconhecimento e redescoberta; ele vive carregado pela culpa de uma tragédia que foi responsável (ou se acha responsável)... Não quero contar mais para não estragar a experiência de ninguém com este filme...
Aproveitando, deixo a dica de que, se possível, assista o longa mais de uma vez, pois é impossível perceber todos os detalhes e nuances, deste trabalho genial, de uma só vez, mérito do roteirista e novamente do diretor. Pra quem gosta de um filme sensível e inspirador este é o longa certo... Valem as duas horas de filme e muito mais...

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