quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um Novo Despertar

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Bem, eu posso dizer que adoro filmes que retratam a loucura em algum aspecto, pois, mesmo dizendo que não, todos temos nossas crises de loucura em algum momento... Por isso gostei tanto desse filme da Jodie Foster (seu terceiro longa... não me lembro dos outros dois...), lançado este ano.
No filme, Walter Black (Mel Gibson) é um homem deprimido, que não dá atenção aos filhos e muito menos à esposa e passa boa parte do tempo dormindo, sem saber o que fazer da vida. Mesmo tendo passado por vários tipos de terapia, nada funciona e o estado do sujeito parece sem solução.
Sua mulher, Meredith (Jodie Foster), cansada de tentar melhorar as coisas com o marido decide que é hora de abandoná-lo e deixar que faça o que quiser com sua vida. Expulso de casa, sem qualquer esperança e chegando ao fim do túnel, Walter chega à conclusão de que é melhor morrer que viver assim e apronta a cena para o suicídio, mas a tentativa falha e a partir desse ponto ele passa a se comunicar com, e através de, um castor de pelúcia que passa o tempo todo em seu braço esquerdo.
Ele volta pra casa e as coisas começam a se acertar, a fábrica que ele dirige começa a progredir e tudo parece voltar ao normal... Mas nada é tão simples assim.
Aos poucos, fica claro que o castor assumiu o controle da personalidade de Walter e isso gera conflitos que não são tão fáceis de resolver, o que culmina num final, de certa forma, surpreendente entre o fantoche e seu manipulador (é difícil dizer quem é quem nessa relação, mas parece que o fantoche é Walter e o manipulador, o castor).
Destaque para o trabalho de Mel Gibson, que toma conta da película (só pra ter ideia, o castor tem uma voz e sotaque diferentes do personagem de Gibson). Outro destaque fica por conta do jovem Anton Yelchin, que interpreta bem o papel de filho mais velho do casal e que segue os problemas do pai. Talvez esse seja justamente o ponto mais fraco do filme e da direção de Jodie Foster, mostrar incessantemente algo que é evidente, ou seja, as semelhanças entre pai e filho.
Contudo, isso não perece atrapalhar o filme em geral. As boas atuações em conjunto com a bela história fazem deste um dos melhores filmes do ano e trazem mais uma vez Mel Gibson e Jodie Foster para as "cabeças". Quem gosta de um bom filme vai certamente gostar desse longa.    

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